Treino de Glúteos

Elevação Pélvica: Como Fazer, Benefícios e Dicas para Glúteos Mais Fortes

A elevação pélvica, também conhecido como exercício ponte, é alvo de algumas polêmicas, mas é um exercício fantástico, quando usado da maneira correta. Veja neste artigo, mais sobre ela!

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Considerado um exercícios específicos para os glúteos veem sendo alvo de polêmicas constantes em discussões entre profissionais de educação física.

Antes, os famosos glúteos em 4 apoios foram alvo de pesquisas e trabalhos, que mostraram que estes não eram tão eficientes quanto pareciam. Para muitos, estes viraram um exercício proibido. Infelizmente nem todos sabem ter bom senso. Agora, a elevação pélvica, que quando bem utilizada é fantástica para o trabalho de glúteos, também recebe algumas críticas.

Mas isso sempre irá acontecer. O que devemos entender é que exercícios como a elevação pélvica, são fundamentais para determinados trabalhos, mas sozinhos, não trazem um resultado acima da média.

O que é Elevação Pélvica?

A elevação pélvica, também conhecida como ponte de glúteos, é um exercício fundamental focado no fortalecimento dos músculos do quadril. O movimento consiste em deitar-se de costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão, e levantar o quadril em direção ao teto, contraindo os glúteos no pico do movimento.

Este exercício é muito valorizado por sua capacidade de isolar e ativar intensamente os glúteos (máximo, médio e mínimo), além de trabalhar músculos secundários como os isquiotibiais (parte posterior da coxa) e a região lombar, que atuam como estabilizadores.

Qual a sua principal função?

A principal função da elevação pélvica é o desenvolvimento da força e da hipertrofia dos glúteos. Por ser um movimento de extensão de quadril, ele melhora a potência muscular, a estabilidade da pelve e pode ajudar a aliviar dores lombares causadas por glúteos enfraquecidos. É uma base essencial para quem busca melhorar a performance em agachamentos e outros exercícios compostos.

Elevação Pélvica no banco – Como fazer

Veja abaixo uma sequência de execuções que eu preparei da elevação pélvica e suas variações.

A elevação pélvica no banco, é uma das variações mais eficazes para maximizar a ativação dos glúteos, pois permite o uso de cargas maiores com segurança. A execução correta é crucial para obter resultados e evitar lesões. Siga este passo a passo:

1. Posição Inicial: Sente-se no chão com as costas apoiadas na lateral de um banco firme. A parte inferior das suas escápulas (omoplatas) deve estar em contato com a borda do banco. Coloque uma barra (com anilhas, se desejar) sobre a dobra do quadril. O uso de um protetor de barra é recomendado para maior conforto.

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2. Execução do Movimento: Apoie os pés firmemente no chão, afastados na largura dos ombros e com os joelhos dobrados. Empurre o chão com os calcanhares e levante o quadril, contraindo os glúteos com força. Suba até que seu corpo forme uma linha reta dos ombros aos joelhos.

3. Pico e Descida: Mantenha a contração máxima no topo por um ou dois segundos. Em seguida, desça o quadril de forma controlada, quase tocando o chão, antes de iniciar a próxima repetição. Mantenha o queixo levemente para dentro para proteger a cervical.

Músculos trabalhados

elevação pélvica no banco

O foco principal deste exercício é o desenvolvimento dos músculos posteriores. A divisão do trabalho muscular é a seguinte:

  • Músculo Primário: O glúteo máximo é o motor principal do movimento, responsável pela extensão potente do quadril.
  • Músculos Secundários: Os isquiotibiais (posteriores da coxa) atuam como fortes assistentes. Os glúteos médio e mínimo trabalham para estabilizar a pelve.
  • Músculos Estabilizadores: O core (abdominais e oblíquos) e os músculos da região lombar são ativados para manter a coluna neutra e segura durante todo o exercício.

Elevação Pélvica unilateral – Como fazer

A elevação pélvica unilateral é uma variação avançada que foca em um lado do corpo de cada vez. É extremamente eficaz para corrigir desequilíbrios musculares entre o lado direito e esquerdo, além de aumentar a necessidade de estabilidade do core. Pode ser feita tanto no solo quanto em um banco.

1. Posição Inicial: Deite-se de costas na mesma posição da elevação pélvica tradicional, com as costas no chão ou apoiadas em um banco. Apoie um pé firmemente no chão e estenda a outra perna ou mantenha-a elevada com o joelho dobrado.

2. Execução: Empurre o chão com o calcanhar do pé de apoio e levante o quadril. A grande dificuldade aqui é manter os quadris alinhados e nivelados, sem deixar um lado cair. Concentre-se em usar apenas o glúteo da perna que está trabalhando.

3. Pico e Descida: No topo, contraia o glúteo com força e segure por um momento. Desça de forma controlada, mantendo o quadril estável, e reinicie o movimento. Complete todas as repetições de um lado antes de trocar.

Músculos trabalhados

músculos trabalhados elevacao pelvica de quadril gluteos

Este exercício aumenta a demanda sobre os músculos estabilizadores, tornando-o um desafio completo.

  • Músculo Primário: O glúteo máximo da perna de apoio é o motor principal, trabalhando de forma isolada e intensa.
  • Músculos Secundários: O glúteo médio e mínimo são fortemente ativados para impedir que o quadril do lado da perna elevada caia, agindo como estabilizadores chave. Os isquiotibiais também auxiliam no movimento.
  • Músculos Estabilizadores: Há um trabalho muito mais intenso do core (abdominais e oblíquos) para manter o tronco e a pelve estáveis e evitar rotações indesejadas.

Elevação Pélvica solo – Como fazer

A elevação pélvica no solo, também conhecida como ponte de glúteos (glute bridge), é a versão mais fundamental do exercício. É perfeita para iniciantes aprenderem a ativação correta dos glúteos e também pode ser usada como aquecimento antes de treinos mais intensos, com ou sem a adição de uma anilha sobre o quadril para aumentar a resistência.

1. Posição Inicial: Deite-se de costas em um colchonete ou no chão. Dobre os joelhos, mantendo os pés firmemente apoiados no chão e afastados na largura do quadril. Deixe os braços esticados ao lado do corpo, com as palmas das mãos para baixo para dar estabilidade.

2. Execução: Empurre o chão com os calcanhares e contraia os glúteos para levantar o quadril em direção ao teto. Suba até que seu corpo forme uma linha reta dos ombros aos joelhos.

3. Pico e Descida: No topo, mantenha a contração máxima dos glúteos por um a dois segundos. Depois, desça de forma lenta e controlada, quase tocando o bumbum no chão antes de iniciar a próxima repetição.

Músculos trabalhado

Elevação pélvica de quadril

Mesmo sendo uma variação com peso corporal, a elevação pélvica no solo é muito eficaz para ativar a cadeia posterior do corpo.

  • Músculo Primário: O glúteo máximo é o principal motor do movimento, responsável por estender e levantar o quadril.
  • Músculos Secundários: Os isquiotibiais (músculos da parte de trás da coxa) atuam como assistentes importantes no movimento.
  • Músculos Estabilizadores: O core (abdominais) e os eretores da espinha (músculos da lombar) são ativados para manter a coluna segura e estável durante a execução.

Elevação Pélvica na máquina – Como fazer

elevação pélvica na máquina

A elevação pélvica na máquina é uma excelente alternativa para quem busca praticidade e segurança. A máquina guia o movimento, o que diminui a necessidade de equilíbrio e permite focar totalmente na contração dos glúteos. É ideal tanto para iniciantes quanto para avançados que desejam utilizar cargas elevadas com mais estabilidade.

1. Ajuste da Máquina: Primeiro, ajuste o encosto e o assento para que suas costas fiquem bem apoiadas e seus pés alcancem a plataforma confortavelmente. Posicione a almofada de segurança sobre a dobra do seu quadril.

2. Posição Inicial: Sente-se na máquina e coloque os pés na plataforma, mantendo-os afastados na largura dos ombros. Segure as alças laterais para maior firmeza e libere a trava de segurança do aparelho.

3. Execução: Empurre o quadril para cima, levantando a almofada com a força dos seus glúteos. Suba até atingir a extensão máxima do quadril, garantindo que o movimento seja controlado e focado nos músculos certos.

4. Pico e Descida: No topo, contraia os glúteos intensamente por um segundo. Em seguida, desça de forma controlada até a posição inicial, mantendo a tensão muscular.

Músculos trabalhados

A máquina de elevação pélvica isola o trabalho muscular de maneira muito eficiente, direcionando o esforço para a cadeia posterior.

  • Músculo Primário: O glúteo máximo é o principal alvo, recebendo o estímulo mais direto e intenso durante todo o movimento.
  • Músculos Secundários: Os isquiotibiais (posteriores da coxa) auxiliam na extensão do quadril, sendo fortemente ativados, especialmente na fase final da subida.
  • Músculos Estabilizadores: Diferente das versões livres, a máquina reduz a necessidade de estabilização do core e da lombar, mas eles ainda são ativados para manter uma postura correta e segura.

Para que Serve ?

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A elevação pélvica serve principalmente para fortalecer e aumentar o volume dos glúteos de forma isolada e segura. Por focar diretamente na extensão do quadril, ela se torna uma ferramenta poderosa para múltiplos objetivos, desde a estética até a melhora da performance e saúde.

Desenvolvimento de Força e Hipertrofia

O principal benefício é o estímulo direto para o crescimento (hipertrofia) e ganho de força dos glúteos máximo, médio e mínimo. Como permite o uso de cargas elevadas com segurança, é um dos exercícios mais eficazes para quem busca um bumbum mais forte e definido.

Melhora da Performance Atlética

Glúteos fortes são a base para a potência em diversos esportes. A força gerada na extensão do quadril é crucial para atividades como correr, saltar, agachar e levantar pesos. Incluir a elevação pélvica no treino melhora a estabilidade e a capacidade de gerar força rapidamente.

Prevenção de Lesões e Correção Postural

Muitas dores lombares e problemas nos joelhos surgem de glúteos fracos, um quadro conhecido como amnésia glútea. Ao fortalecer essa região, você melhora a estabilidade pélvica e a distribuição de carga pelo corpo, aliviando a sobrecarga na coluna e corrigindo desequilíbrios posturais.

Quais exercícios substituem

Ainda que a elevação pélvica seja um exercício fantástico para isolar os glúteos, existem outras opções excelentes que trabalham a cadeia posterior de forma eficaz. Estes exercícios podem ser usados para variar o treino ou caso você não tenha acesso a barras e bancos.

Agachamento Profundo (Deep Squat)

O agachamento é um exercício fundamental. Quando executado com grande amplitude, o agachamento profundo recruta de forma significativa os glúteos e os isquiotibiais, além dos quadríceps. Para um foco ainda maior nos glúteos, variações como o agachamento sumô são extremamente eficazes.

Levantamento Terra Romeno

Este é um dos melhores construtores de força para a cadeia posterior. O levantamento terra romeno foca no movimento de dobradiça do quadril, alongando e fortalecendo intensamente os isquiotibiais e os glúteos. É uma alternativa que promove tanto hipertrofia quanto força funcional.

Agachamento Búlgaro

Este exercício unilateral é um desafio de força e equilíbrio. Ao trabalhar uma perna de cada vez, o agachamento búlgaro corrige desequilíbrios musculares e ativa intensamente o glúteo da perna da frente. Ele funciona como uma ótima alternativa funcional que também fortalece o core.

Coice na Polia

Se o objetivo é isolamento máximo, o coice na polia (extensão de quadril) é uma alternativa direta. Este movimento foca exclusivamente na contração do glúteo máximo, permitindo uma conexão mente-músculo muito forte e servindo como um ótimo finalizador para o treino de glúteos.

Cuidados e Erros Comuns

Para garantir que a elevação pélvica traga apenas benefícios, é fundamental dar atenção à forma correta e evitar erros comuns que podem não só diminuir a eficácia do exercício, mas também causar lesões. A execução perfeita é a chave para a segurança e para os resultados desejados.

Erro 1: Hiperextensão da Lombar

Este é o erro mais comum e perigoso. O movimento deve ser focado na extensão do quadril, impulsionado pela contração dos glúteos. Muitas pessoas compensam a falta de força arqueando as costas para levantar o peso. Isso coloca uma pressão desnecessária na coluna e pode levar a dores e lesões. Mantenha o abdômen contraído para proteger sua lombar.

Erro 2: Amplitude Incorreta

Não subir o quadril o suficiente impede a ativação máxima dos glúteos. Por outro lado, subir além do ponto em que seu corpo forma uma linha reta dos ombros aos joelhos causa a hiperextensão lombar. A amplitude ideal é aquela que maximiza a contração do bumbum sem arquear as costas.

Erro 3: Posição dos Pés

O posicionamento dos seus pés muda o foco do exercício. Se estiverem muito longe do corpo, os isquiotibiais (posteriores da coxa) trabalharão mais. Se estiverem muito perto, a ênfase pode ir para o quadríceps. Busque uma posição onde suas canelas fiquem na vertical no topo do movimento.

Erro 4: Não Controlar o Movimento

Realizar o exercício de forma muito rápida ou deixar o peso cair na descida reduz a tensão sobre o músculo. É crucial ter uma subida explosiva, pausar no topo para esmagar os glúteos e, principalmente, controlar a descida (fase excêntrica).

Quando incluir no Treino.

A elevação pélvica é um exercício versátil que pode ser encaixado em diferentes momentos do seu treino, dependendo do seu objetivo principal para a sessão. Saber onde e quando colocá-la pode otimizar seus resultados.

Como Exercício Principal de Força

Se seu objetivo é levantar cargas pesadas e focar na hipertrofia dos glúteos, a elevação pélvica (especialmente a versão com barra no banco) deve ser um dos primeiros exercícios do seu dia de treino de pernas ou glúteos. Realizá-la no início garante que você tenha energia máxima para progredir nas cargas com segurança e boa forma.

Para Ativação de Glúteos

Usar a elevação pélvica no solo, sem peso ou com uma miniband, é uma excelente estratégia de ativação no aquecimento. Fazer 2-3 séries leves antes de exercícios como agachamento ou levantamento terra ajuda a “acordar” os glúteos, melhorando a conexão mente-músculo e garantindo que eles trabalhem adequadamente durante os movimentos compostos.

Como Exercício Finalizador (Finisher)

Para levar os glúteos à fadiga total, você pode incluir a elevação pélvica no final do treino. Nesse caso, o foco é em mais repetições e menos carga. Variações como séries com pausa no pico ou repetições parciais são ótimas para criar um “pump” e um estímulo metabólico adicional para o crescimento muscular.

Elevação Pélvica: O Segredo para Glúteos Fortes e Definidos

Agora você tem um guia completo sobre a elevação pélvica, um dos exercícios mais eficazes para esculpir e fortalecer os glúteos. Vimos como executá-la corretamente em diferentes variações, seja no banco, no solo, na máquina ou de forma unilateral, e entendemos a importância de cada uma para seus objetivos.

Lembre-se que o mais importante é a qualidade do movimento. Evite os erros comuns, como arquear a lombar, e concentre-se em contrair os glúteos no topo do exercício. Assim, você garante não apenas melhores resultados estéticos, mas também um corpo mais forte, estável e livre de dores.

Portanto, inclua a elevação pélvica de forma inteligente em sua rotina, seja para ativação, força ou como finalizador. Com consistência e técnica, você destravará todo o potencial deste exercício para transformar seus treinos e seu corpo. Bons Treinos!

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Sandro Lenzi

CREF: 22643-G/SC Profissional de educação física apaixonado pelo desenvolvimento humano. Atuo como produtor de conteúdo, personal trainer e com consultoria online. Quer ter um treino personalizado? clique aqui.

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