A bicicleta ergométrica é um equipamento bastante versátil e que pode ser usado para diferentes objetivos, pois proporciona diversos benefícios, inclusive para quem deseja emagrecer. Veja neste artigo, um guia completo de utilização inclusive em vídeo com uma dica para queimar MAIS gordura!
Desta maneira, seja com corrida, bicicleta, natação ou outros, estes exercícios são fundamentais para qualquer pessoa.
Falando especificamente da bicicleta ergométrica, ela é um aparelho altamente prático e que pode ser usado para diferentes contextos.
Mas para que isso aconteça, precisamos usá-la de forma adequada e de acordo com nossas necessidades individuais.
O que é a bicicleta ergométrica e quais os tipos?
A bicicleta ergométrica, também conhecida como bicicleta estacionária, é um aparelho que simula tanto o formato, como também os movimentos da bicicleta tradicional.
Ela pode ser usada em diferentes contextos e tem como principais vantagens, a praticidade (pode ser feita em qualquer lugar) e o custo-benefício.
Temos de forma geral, 3 tipos diferentes de bicicleta:
– Bicicleta ergométrica vertical
– Bicicleta ergométrica para Spinning
– Bicicleta ergométrica horizontal.
De forma geral, a bicicleta ergométrica vertical e de spinning, são bem parecidas.
A diferença, está no fato de que a bike de Spinning permite velocidades mais acentuadas e é desenvolvida para que o praticante pedale de pé com mais conforto e eficiência.
Já a bicicleta horizontal é uma alternativa para pessoas que tem problemas de estabilização, como problemas na coluna. Ela permite um movimento bem menos intenso, mas traz mais segurança devido ao apoio.
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Postura adequada para usar a bicicleta ergométrica
A postura que devemos usar na bicicleta ergométrica é simples, de uma forma geral. Veja neste vídeo:
Porém, devemos nos atentar para alguns pontos importantes. A posição do tronco deve sempre estar alinhada com as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral.
Desta maneira, não teremos uma sobrecarga desnecessária nos discos intervertebrais. Para isso, é importante que haja um constante trabalho de conscientização da postura, durante o exercício.
Como mostrado no vídeo, a altura do banco também é um ponto fundamental, pois precisamos que o joelho trabalhe dentro de um ponto de eficiência e segurança.
Para isso, não podemos estender completamente o joelho, no ponto mais baixo do movimento.
Além disso, os braços devem estar estendidos, de maneira confortável, para ajudar na manutenção da posição.
No caso da bicicleta ergométrica horizontal, o cuidado é para que a coluna esteja apoiada de maneira correta no banco e o joelho não entre em total extensão ao final do movimento.
É muito importante também, estar atento ao posicionamento dos pés e joelhos, durante a pedalada.
Eles devem estar alinhados com o quadril e direcionados sempre para a frente. Os joelhos não podem estar “rodando” nem para dentro e nem para fora.
Agora que já tratamos da maneira adequada de usar a bicicleta ergométrica no que se refere a postura, vou tratar mais especificamente da maneira como devemos usá-la para ter melhores resultados em seu treino.
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Como usar adequadamente a bicicleta ergométrica em seu treino?
Não importa se você é um iniciante ou um avançado, há maneiras de usar a bicicleta ergométrica que se enquadram nas suas necessidades.
O fato de que a bicicleta ergométrica é um exercício com menos impacto do que a corrida, por exemplo, somado ao fato de que temos milhares de variáveis e formas de trabalho, a torna um excelente equipamento.
Classificamos, em termos biomecânicos, a bicicleta como sendo um exercício cíclico. Por isso, em sua execução, não há grandes possibilidades de variação.
Porém, nas variáveis dos estímulos, é possível encontrar diversas formas de trabalho. Vou tratar de algumas delas agora.
1- Bicicleta ergométrica para trabalhos de força e resistência
Sim, é possível usar a bicicleta ergométrica para trabalhos de força e de resistência. Força e resistência, não hipertrofia, para deixar bem claro…
Como a bicicleta ergométrica possui graduações de resistência, que vão deixando mais pesada a pedalada, é possível realizar trabalhos de força e de resistência. Para isso, temos diversas maneiras.
Para o trabalho de força, por exemplo, podemos usar uma resistência mais elevada e pedalar por um período não muito longo, de 30 segundos a 2 minutos, seguidos de um descanso.
É lógico que isso não serve para qualquer pessoa e nem todos terão bons benefícios. Mas em casos específicos, é uma forma interessante de trabalho.
No caso da resistência, usamos a mesma lógica.
2- Bicicleta ergométrica para trabalhos regenerativos
Imagine a seguinte situação. Você fez um treino altamente intenso de coxas na musculação e vai ficar uma semana descansando este grupo muscular.
Porém, para que haja uma melhora recuperação, é necessário, neste período, estimular a circulação e contrações leves no local. Para isso, o trabalho com a bicicleta ergométrica é fantástico.
Pedalar, com pouca resistência, em um ritmo lento e por 20 a 40 minutos, ajuda a recuperar consideravelmente os músculos, sem que haja uma carga considerável de trabalho.
3- Trabalho aeróbico
Este é o principal e mais usado. O trabalho aeróbico na bicicleta ergométrica pode ser feito de diversas maneiras. Em formato de circuito (mesclando com outros exercícios), continuo ou intermitente.
O mais importante neste caso, é ter claro o objetivo e o estimulo que queremos oferecer para o organismo. Por isso, é importante o acompanhamento de um bom profissional.
Além destas formas citadas, temos ainda o HIIT. Porém, quero aprofundar um pouco mais este tema!
HIIT na bicicleta ergométrica, como fazer corretamente?
É possível ter resultados fantásticos ao realizar o HIIT na bicicleta ergométrica. Porém, é preciso entender alguns pontos do processo e tomar alguns cuidados.
No geral, a bicicleta para Spinning é mais utilizada para a realização do HIIT. Não que isso seja uma regra, mas é que ela se torna mais confortável e segura.
Podemos usar, no HIIT na bicicleta ergométrica, diversos protocolos. Aliás, no que se refere aos protocolos, é bem mais fácil usá-los na bike do que na corrida.
Por exemplo, o Tabata (Treino Tabata: Método para Exterminar a Gordura e Emagrecer!) é um protocolo feito originalmente, na bicicleta ergométrica. Outros métodos de HIIT, como o protocolo de Gibala, também são facilmente aplicados na bicicleta ergométrica.
A grande questão é a intensidade e o controle da mesma. No geral, os protocolos de HIIT trabalham com uma intensidade bastante elevada, que nem todas as pessoas conseguem alcançar na bicicleta ergométrica.
Por isso, é muito importante que você tenha uma boa mecânica de movimento para realizar protocolos mais intensos de HIIT na bicicleta ergométrica.
Porém, temos uma vantagem na questão do HIIT na bicicleta ergométrica: ele não precisa ser feito necessariamente com velocidade elevada. Como assim? Deixe-me explicar.
O HIIT trabalha com intensidades elevadas, certo? Isso não quer dizer que, necessariamente, seja um trabalho de alta velocidade.
Você pode, por exemplo, usar um aumento de carga (resistência) na bicicleta e realizar “tiros” intermitentes. Isso pode ser feito sentado ou de pé na bike, assim como nos casos de velocidade.
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A grande diferença estará na velocidade produzida, que será muito menor. Porém, em termos de carga de trabalho, podemos ter um excelente resultados no HIIT realizado desta maneira.
Veja abaixo um exemplo de HIIT na bicicleta ergométrica:
Esta é uma alternativa bastante interessante para quem não tem uma coordenação motora tão desenvolvida.
Estas são algumas das principais vantagens de utilizar da maneira adequada, a bicicleta ergométrica. Sempre treine com a orientação de um bom profissional. Bons treinos!
Não tem nada haver com o artigo, mas eu sempre tive uma grande dúvida: Porque nos treinos ABC o treino de pernas é sempre A ou C e nunca B?
Como por exemplo, no treino A: Peito, Ombro, Tríceps, Abdominais;
B: Costas, Trapézio, Bíceps;
C: Pernas; Panturrilha
Não seria bom colocar o treino de pernas no B? Porque assim teria um dia de descanso para a parte superior do corpo entre o treino A (Peito, Ombros, Tríceps, Abdominais) e C ( Costas, Trapézio, Bíceps).
Isso não parece que poderia dar certo, ou realmente é melhor treinar a parte superior do corpo( Peito, Ombro, Tríceps, Abdominais, Costas, Trapézio, Bíceps) em dois dias seguidos?
Não sei tbm, porém pense no modo que vc falou. Se colocar o treino de pernas no B, vc vai continuar treinando dois dias seguidos a parte superior, ou seja, ACBACB…, a não ser que coloque um dia de descanso ao final de cada circuito, vc treinará, peito, perna, costa e depois peito novamente, portanto continua com sequência em músculos superiores… sacou!
Olá Wagner, tudo bem?
Na verdade, não há uma regra quanto a isso. Mas sua colocação é correta, pois podemos sim trabalhar com diferentes estruturas.
Quanto pensamos em termos de estrutura de treinamento, não pensamos apenas em grupos musculares separados, mas sim, no estímulo e no descanso que cada treinamento pode trazer.
Por isso, independentemente da estrutura, não há uma fórmula pronta e sempre precisamos analisar o contexto!
Forte abraço!
Sandro Lenzi
Compreendi,
Obrigado