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Treino generalista na musculação, como fazer e para quem é indicado?

O treino generalista, que na maioria das vezes envolve apenas músculos maiores, sem exercícios muito isolados, é uma estratégia interessante para determinados casos.

Treino generalista na musculação

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Formas de treinar, existem muitas. Nem uma delas é melhor ou pior do que as outras. Apenas, cada uma delas tem um contexto adequado. Treino por segmento, generalista, metabólico, tensional e outros, são na verdade, métodos.

Existem circunstâncias onde se enquadram melhor e outros, onde não são indicados. Com o treino generalista não é diferente! Ele pode ser muito útil em alguns momentos e irrelevante em outros.

Veja agora, algumas características do treino generalista na musculação!

O que é um treino generalista?

Basicamente, o treino generalista na musculação está ligado a um enredo mais amplo, sem levar em conta determinados objetivos específicos. Naturalmente, o foco acaba sendo os músculos “maiores” e mais funcionais.

É um tipo de treino, onde usamos movimentos, na maioria das vezes, multiarticulares. Além disso, o foco é um objetivo mais geral.

Há diversas formas de realizar um treino generalista na musculação. Para isso, não basta apenas decidir que músculos serão treinados, mas sim, levar em conta o método como eles serão usados.

No geral, um treino generalista é dividido em um treino único, o fullbody, ou em um treino A/B, que é repetido nas sessões semanais.

Quando temos um fullbody, não há maiores segredos quanto a organização. Geralmente usamos 2 ou 3 movimentos para coxas e a mesma quantidade para o tronco (peito e costas). Músculos como deltoide, bíceps, tríceps e panturrilha, acabam sendo treinados apenas de forma indireta.

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Outro ponto importante, é que na maioria dos casos, o treino generalista na musculação é acompanhado de um treinamento aeróbico. Como ele é muito usado na base, na condição física geral, temos muitas vezes, o acompanhamento de estímulos aeróbicos.

Para que não haja um treinamento concorrente, é interessante adequar a intensidade do treinamento aeróbico, para que tenhamos melhores resultados e o treinamento seja mais efetivo. Para isso, a periodização é fundamental.

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Porém, existem situações onde este treino é mais indicado do que em outras. Veja algumas delas agora!

Treino generalista, quando usar?

O primeiro ponto é não tentar encaixar uma solução pronta, em um problema. O treino generalista não deve ser encaixado de qualquer forma em sua rotina. Ele precisa, invariavelmente, ser planejado e usado da melhor forma possível.

Por isso, ele tem contextos onde é mais ou menos indicado. Veja algumas possibilidades onde o treino generalista é bastante indicado!

1- Para iniciantes

Quem inicia uma rotina de treinamento, não tem experiência na musculação e precisa, antes de qualquer coisa, construir um condicionamento mínimo, pode ter muitas vantagens com o treino generalista.

O treino generalista é usado, na maioria das vezes, em estímulos submáximos. Ou seja, ele não é altamente intenso, até por que os estímulos irão se repetir durante a semana. Por isso, ele é bastante indicado para iniciantes.

Primeiramente, por que ele permite que trabalhemos mais vezes na semana, com determinados músculos. Isso vai melhorar a coordenação motora e a consciência corporal, um dos principais pontos no treino para iniciantes.

Além disso, ainda teremos estímulos constantes no decorrer da semana de treinamento, o que vai forçar uma adaptação para aquele contexto, que será de grande valia para situações futuras.

Por isso, o treino generalista para iniciantes é uma estratégia muito interessante. Ele pode ser usado em um treino fullbody  ou em um treino A/B, sem maiores problemas.

2- Em períodos básicos da periodização

Imagine que você fez sua periodização corretamente e teve um período de transição, com treinos leves e recreativos apenas. Quando você voltar para seu planejamento convencional, precisará passar novamente por uma adaptação, não é?

Neste caso, é interessante sim usar um treino generalista. Você estará impondo ao seu organismo, estímulos sequenciais e constantes. Isso provocará o início do processo adaptativo novamente.

Por isso, nos períodos básicos da periodização, é muito comum usarmos o treino generalista, para que tenhamos uma retomada do condicionamento físico geral. Aqui, podemos usar um treino fullbody nas primeiras semanas e depois, passar para um A/B.

Leia também => Como estruturar seu treino A/B para hipertrofia

Porém, tudo depende do contexto em que você treina.

3- Emagrecimento

Quando o foco é emagrecimento e estamos lidando com um iniciante, por exemplo, o treino generalista é bastante indicado. As razões são muitas. A primeira delas, eu já citei no primeiro item desta lista. Em um iniciante, trabalhamos com cargas submáximas, o que vai tornar o processo regenerativo mais rápido do que em treinos mais intensos. Por isso, o treino generalista é interessante para impor um estímulo constante.

Além disso, o treino generalista tem como principal característica, o trabalho com grandes grupamentos musculares. Isso irá impactar diretamente no gasto calórico total da atividade e auxiliar no processo de emagrecimento.

4- Preparação física geral

O treino generalista pode ser usado também, para fins de preparação física. Não que ele seja indicado para toda e qualquer modalidade e que possa ser também, a base de treinamento sempre. Porém, como ele tem um trabalho mais geral, pode ser usado para treinos de força e de resistência, com a adequação das cargas.

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Ele poderá gerar no organismo, um processo adaptativo mais geral, o que vai impactar diretamente no desempenho esportivo. Assim como citei no caso da musculação, na preparação física, o treino generalista é muito usado em períodos básicos da periodização.

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5- Em períodos regenerativos

Quem treina com base em uma periodização bem montada, sabe que tem períodos mais intensos, chamados de choque. Após os períodos de choque, temos períodos regenerativos, que buscam oferecer estímulos mais leves, para que ocorra a supercompensação.

Nestes casos, o treino generalista pode ser uma excelente estratégia. Imagine o seguinte, você treinou forte por duas semanas, em uma intensidade elevada. Agora, em uma semana, vai fazer uma transição com períodos regenerativos. Nesse caso, o treino generalista é importante e pode ser muito bem enquadrado. 

O treino generalista tem limitações, quando usado de forma errada e em situações inadequadas. Porém, em situações como as citadas acima, teremos muitos ganhos em usar o treino generalista desta maneira. Sempre treine com o acompanhamento de um bom profissional. Bons treinos!

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Sandro Lenzi

CREF: 22643-G/SC Profissional de educação física apaixonado pelo desenvolvimento humano. Atuo como produtor de conteúdo, personal trainer e com consultoria online. Quer ter um treino personalizado? clique aqui.

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